domingo, 5 de maio de 2013

UMA OPINIÃO QUE NÃO QUER CALAR: CONCURSO DA PMDF TEVE FALHAS

Estimados amigos,

Raramente gosto de comentar sobre falhas, infortúnios, defeitos e tudo mais que sirva de fomento para o fracasso. Contudo, recebi mais de 300 e-mails de pessoas inconformadas com a postura de uma banca organizadora de concurso aqui de Brasília. Trata-se da Funiversa ou Fundação Universa. As mensagens informam barbaridades ocorridas em vários certames organizados por essa Instituição ( PCDF, Técnico Penitenciário, Técnico de Enfermagem, Secretaria da Saúde, PMDF, etc.). E o mais grave: muitos prejudicados recorreram ao Poder Judiciário e ao Ministério Público que não puderam ou tiveram condições legais de se fazer Justiça.
 
Bem... O que dizer? Existe no nosso sistema jurídico (graças a Deus) o amplo e irrestrito direito ao contraditório e à ampla defesa. Só que isso virou "arma" em algumas situações. O mérito administrativo virou rota de fuga e o "lavo minhas mãos" de alguns setores dão a tônica das injustiças cometidas.
 
Não desistam. Pode-se mudar uma história.
 
Estudem! Amanhã poderão fazer Justiça.
 
abraços a todos.  

PMDF: Universa se abstém do uso de detectores de metais



Lorena Pacheco – Do CorreioWeb
 
A Fundação Universa divulgou nota acerca das supostas irregularidades no concurso realizado no último domingo (28/3) pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). A banca se absteve da responsabilidade do uso de detectores de metal, já que o edital previu no item 11.29 que “no dia de realização das provas, a Fundação Universa poderá submeter os candidatos ao sistema de detecção de metal”. A organizadora também considera pouca a quantidade de reclamantes que “insurgem contra a aplicação das provas, sem o menor fundamento”, tendo em vista o número superior a 24 mil inscritos.
 
Em sua defesa quanto ao provável uso de celulares nos banheiros, a Universa alega que a não formalização em ata comprova que a prática não aconteceu e ressaltou que o ato é “desleal e no mínimo inapropriado para alguém que almeja exercer o cargo de policial militar”. A banca ainda afirma que possui pessoal qualificado e treinado para coibir esse tipo de ato.
 
Sobre os possíveis candidatos que teriam ficado depois do horário dos exames ainda respondendo as questões, a Universa diz que foram concorrentes com deficiência que solicitaram o auxílio de ledor e de tempo adicional previstos em edital.
 
Saiba mais
Uma série de denúncias de irregularidades colocou em xeque a credibilidade do concurso para praças da Polícia Militar do Distrito Federal. Segundo os candidatos, a organização e a segurança do certame, sob responsabilidade da Fundação Universa, deixaram a desejar em diversos locais de prova. As queixas principais são de uso indiscriminado de celulares nas dependências do exame e a permissão para que algumas pessoas ficassem além do prazo previsto em edital para preencher o cartão de resposta. Insatisfeito, um grupo de inscritos protocolou ontem uma denúncia no Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT).
 
Há relatos, inclusive, de que algumas pessoas foram autorizadas a ingressar nas salas de provas após o sinal de início da seleção. O militar Ismael Cristino Oliveira da Silva, 23 anos, é um dos responsáveis por levar o caso até o Ministério Público. Ele fez a prova na Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas (Facitec), em Taguatinga, e espera que o processo seletivo seja anulado. “Foi uma farra. Várias pessoas me disseram que viram outras usando celular nos banheiros, avisaram os fiscais e nada foi feito”, protestou.
 
Entre os documentos entregues no MPDFT, estão a cópia de várias páginas de redes sociais com reclamações dos inscritos e um vídeo - feito com um celular de dentro do local de prova - que supostamente mostra um dos candidatos preenchendo o cartão após o tempo-limite. O também militar Rafael Marcos, 25, conta que uma das pessoas que fazia a seleção na mesma sala que ele, na Facitec, chegou a levantar e a se dirigir a um outro colega com o celular na mão. “A cara da fiscal de sala foi de susto, mas ela apenas mandou que ele guardasse o aparelho”, contou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

QUESTÕES COMENTADAS SOBRE LEGISLAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DE SANTA CATARINA - PMSC

  PMSC   LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL   1 - Lei Nº 6.218 , de 10 de fevereiro de 1983 - Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais-Militare...