Cresce a expectativa para a abertura do concurso da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, que irá oferecer 234 vagas para o quadro de apoio, com oportunidades imediatas para bacharéis em Direito (184) e graduados em diversas áreas (50) nos cargos de técnico superior jurídico e técnico superior especializado, respectivamente. A seleção também irá contemplar quem tiver o ensino médio completo, no cargo de técnico médio, com a possibilidade de convocação por meio do cadastro de reserva. A previsão inicial, segundo o defensor-geral, Nilson Bruno, é de que o edital, com as especificidades do concurso, possa ser publicado ainda este mês. No entanto, algumas pendência podem atrasar a publicação. Entre as indefinições estão as graduações exigidas para concorrer ao cargo de técnico superior especializado e a organizadora do concurso.
Os interessados, no entanto, não devem esperar pelo trâmite da seleção pública para iniciar os estudos, podendo se preparar tendo como base o último concurso, realizado em 2010. Na ocasião, quem concorreu ao cargo de técnico superior jurídico fez provas de Língua Portuguesa, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Processual Civil, Direito Civil, Direito Processual Penal, Direito Penal e Legislação. Já para técnico médio de defensoria, a prova foi sobre Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Administrativo, Noções de Teoria Geral de Processo, Legislação, Informática e Língua Portuguesa. Os salários atuais ainda não foram informados, mas naquela seleção, os ganhos iniciais foram de R$2.389,32 para técnico médio e de R$2.942,23 para técnico superior jurídico.
Dicas de Língua Portuguesa - Para a professora de Língua Portuguesa Maria Augusta Guimaraes de Almeida, quem se candidatar ao cargo de técnico deve estudar os conteúdos cobrados por todas as bancas, como acentuação, crase, regências verbal e nominal, vozes verbais, concordância verbal e nominal, pontuação e ortografia. âEntretanto, o candidato deve ser atento e curioso, buscando provas anteriores para resolver, sugere. Para ela, outro ponto relevante é o domínio do tempo durante a prova, lembrando que excelentes candidatos são apenados por não conseguirem administrar o tempo. O candidato deve dividir o programa, fazer um plano de estudos e sempre incluir exercícios e a resolução de questões anteriores ao seu quadro de estudos.
Suas dicas para os graduados seguem os mesmos pontos básicos, como crase, regência, concordância, pontuação e ortografia. Mas, adverte: Normalmente, os candidatos aos cargos de nível superior encontram questões de conteúdo interpretativo mais subjetivo, textos por vezes mais complexos, e questões semânticas quanto ao uso da língua em distintas situações de uso. Além disso, segundo ela, as questões de reescritura são bastante comuns, pois a banca consegue cobrar teor gramatical e semântico. Numa única questão, o candidato deverá provar que conseguiu entender o sentido do período e que consegue distinguir a alternativa que apresenta a reescritura desse período sem alteração de sentido e sem erros gramaticais.
A especialista também adverte: Os candidatos, hoje, precisam se conscientizar de que dominar toda a teoria já não basta. É preciso estar atento sempre, saber resolver as questões, conhecer as características de cada banca, entender os enunciados, por vezes, muito subjetivos e repletos de artimanhas. Isso só se alcança por meio de treinamento, disciplina de estudo e muita determinação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário