terça-feira, 16 de outubro de 2012

FOCO E SIMULADO: RECEITA DE SUCESSO.

Simulados ajudam na preparação para concursos
Por Helio Silva

A ordem natural de preparação da maioria dos concurseiros é avaliar o edital e estudar cada um dos pontos do conteúdo que será cobrado nas provas. A estratégia não é desvalorizada pelos professores especializados, porém, com o aumento da concorrência, do volume de disciplinas cobrado nos concursos públicos e do tempo reduzido para estudar, a metodologia tem sido questionada e abre espaço para outras maneiras de se preparar. Uma delas é fazer o caminho inverso: resolver questões de provas anteriores da seleção desejada e, depois, complementar com as leituras teóricas.

Solucionar exercícios que já foram usados em avaliações anteriores tem algumas vantagens: aprender a forma que a banca examinadora apura o conhecimento sobre determinada disciplina, identificar os assuntos mais recorrentes e treinar o tempo que se leva para responder à prova. Além do conteúdo, as provas de concurso público também avaliam a velocidade de resposta dos candidatos.

Atualmente, os concurseiros adeptos do estudo por questões anteriores usam duas alternativas: responder aos exercícios, conferir o resultado e reforçar os assuntos que não acertaram ou ler a prova já com as respostas corretas marcadas. “O método é muito eficiente, pois condiciona seu cérebro a gravar as respostas corretas, ignorando as alternativas erradas. Sem falar no acúmulo de conhecimento e domínio sobre o que a banca cobra e como o faz”, explica Hélio Guilherme Dias Silva, do Rota dos Concursos, site especializado em questões e simulados para concursos públicos.
Ele defende que os candidatos economizam tempo ao treinar com questões e simulados. “Não basta só responder, tem que conferir o resultado e voltar aos assuntos que ainda não foram fixados”.
 
Foco
 
A segunda etapa do estudo é a solução de simulados conforme o que é mais exigido pelas bancas organizadoras. “Tudo o que for cobrado na prova precisa estar previsto no conteúdo programático do edital, porém, nem tudo o que está listado fará parte das questões”, afirma Hélio Guilherme.
Um exemplo é a disciplina de Língua Portuguesa, que tem tópicos muito comuns entre as empresas que elaboram as avaliações. Segundo pesquisa no banco de dados da Rota dos Concursos, para o Centro de Seleção e Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), 45,8% das questões aplicadas entre 2010 e 2012 cobraram interpretação de texto. O assunto representou 28,3% das perguntas da Escola de Administração Fazendária (Esaf) no mesmo período e 63,4% para a Fundação Universa. Em compensação, o tema sintaxe apareceu em 3,7% questões da Fundação Universa, mas em 14,3% nas provas da Esaf e 8% nas da Cespe/UnB.
 
Avaliações estatísticas como estas, somadas à observação do desempenho individual ao solucionar questões, podem resultar na otimização do plano de estudo do candidato ao serviço público, que saberá como e o que estudar com mais ênfase e dedicação.

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